Eleições Presidenciais 2026 — Últimas Sondagens e Cenários Possíveis

Situação Atual das Sondagens

Luís Marques Mendes assume a liderança:

De acordo com a sondagem da agência Pitagórica (para TSF / JN / TVI / CNN), realizada entre 5 e 14 de novembro, Luís Marques Mendes lidera com 22,6% das intenções de voto, seguido de Henrique Gouveia e Melo com 21,1%.

Logo atrás surgem António José Seguro (17,4%) e André Ventura (14,7%).
João Cotrim de Figueiredo, do bloco liberal, aparece em ascensão com 12,6%.
A percentagem de indecisos ronda os 13%, o que mantém a corrida em aberto.

Cenários de Segunda Volta: Marques Mendes Favorito

A mesma sondagem indica que Marques Mendes venceria qualquer dos adversários principais numa eventual segunda volta.
Frente a Gouveia e Melo, a vantagem seria de 46% vs 39%, ultrapassando a margem de erro.
Nos duelos com António José Seguro ou Gouveia e Melo, os resultados aproximam-se de um empate técnico, sugerindo uma disputa muito equilibrada.

Outra Sondagem Confirma Tendência (Intercampus / ECO / CM / CMTV / Negócios)
Um barómetro divulgado a 20 de novembro reforça o cenário: Marques Mendes mantém a liderança, Ventura sobe para segundo lugar, e Gouveia e Melo continua a perder apoio.
Nesta sondagem, Cotrim de Figueiredo ultrapassa António José Seguro, consolidando-se como alternativa liberal.

Principais Tendências & Implicações

• A corrida presidencial está muito fragmentada, com quatro candidatos principais dentro de margens próximas.

• Uma segunda volta é praticamente inevitável.

• Marques Mendes surge como o favorito atual, beneficiando da perceção de estabilidade e experiência.

• Cotrim de Figueiredo ganha relevância como fator de redistribuição de votos, podendo influenciar decisivamente o equilíbrio entre blocos.

• A queda de Gouveia e Melo e a subida de Mendes e Cotrim mostram uma fase de volatilidade eleitoral, em que os indecisos e os debates televisivos poderão definir o rumo final da campanha.

Catarina Martins — associada ao partido Bloco de Esquerda (BE)

António Filipe — com o apoio do PCP

Jorge Pinto — apoiado pelo partido LIVRE

Candidatos já confirmados / oficialmente avançados para 2026

De acordo com os meios de comunicação e com o registo público de candidaturas, os nomes abaixo estão — até agora — entre os candidatos efetivos à corrida para Belém.

• Henrique Gouveia e Melo — militar na reserva; a sua candidatura é uma das mais mediáticas.

• Luís Marques Mendes — com o apoio do partido PSD.

• António José Seguro — ex-dirigente ligado à PS, anunciado como candidato.

• André Ventura — líder da CHEGA, também formalizou candidatura.

• João Cotrim de Figueiredo — com apoio da Iniciativa Liberal (IL).

• Catarina Martins — associada ao partido Bloco de Esquerda (BE); avançou para a corrida.

• António Filipe — com o apoio do PCP, também consta na lista oficial.

• Jorge Pinto — apoiado pelo partido LIVRE, igualmente confirmado.

De acordo com relatórios de imprensa e informação oficial, estes oito candidatos estão entre os confirmados para disputar a presidência.

Pré-candidatos, potenciais ou pessoas em avaliação

Além dos candidatos já confirmados, há nomes que continuam a surgir como “potenciais” ou “em observação”, ou cuja candidatura está dependente da recolha de assinaturas ou da decisão definitiva. Alguns exemplos:

• Isidro Morais Pereira — major-general, comentador militar, admitiu que está a ponderar apresentar candidatura.

• Outros nomes surgiram nas listas de pré-candidaturas/notícias de intenção de candidatura, embora sem confirmação formal — muitos dependem da recolha de apoios ou da decisão de partidos.

Contexto atual — por que a lista pode mudar

• Há várias candidaturas “independentes” ou de partidos menores — o número de pré-candidatos tem sido elevado, o que mostra uma “corrida aberta” e fragmentação.

• Alguns nomes chegaram a anunciar intenção, mas depois recuaram — tal como a ex-candidata da IL Mariana Leitão: chegou a avançar, mas retirou-se e apoiou Cotrim.

• O período oficial de candidaturas ainda permite que se inscrevam mais cidadãos (desde que obtenham o número mínimo de assinaturas previstas por lei).