Governo abdica de várias obras para acelerar execução das verbas europeias
Na nova reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o Governo decidiu deixar cair várias obras de grande envergadura, incluindo a totalidade das novas linhas de metro, o grande hospital de Lisboa e parte das redes de creches inicialmente previstas.
PORTUGAL
Ana Cardoso
11/4/20251 min read


A decisão surge no contexto do esforço para acelerar o encaixe das verbas europeias e garantir que os fundos disponíveis sejam executados dentro dos prazos estabelecidos pela União Europeia. O Executivo optou por concentrar os recursos em projetos com maior maturidade e capacidade de execução imediata, de forma a evitar atrasos e perdas de financiamento.
Apesar do corte em algumas infraestruturas emblemáticas, o Governo assegura que a reprogramação permitirá reforçar áreas estratégicas, como a transição energética, com mais 40 milhões de euros para baterias e 20 milhões para o biometano, e que os pagamentos do PRR continuarão até 2026, garantindo a conclusão dos projetos em curso.
Esta reorientação do investimento visa equilibrar a execução financeira com a capacidade real de concretização, num momento em que Portugal procura maximizar o impacto económico e social dos fundos europeus.