A final foi disputada no Dr. DY Patil Stadium, em Navi Mumbai, com lotação esgotada, num dos momentos mais marcantes da história do críquete feminino.

A Índia abriu a sua entrada ao bastão e fixou um total de 298/7 em 50 overs, com atuações decisivas de Shafali Verma (87 corridas) e Deepti Sharma (58 corridas).

Na resposta, a África do Sul começou bem, mas perdeu ritmo quando Deepti Sharma brilhou também com o bowling, levando a equipa adversária a ser eliminada por 246 corridas em 45.3 overs.

A Índia manteve o controlo e venceu por 52 corridas, garantindo o primeiro título mundial da sua história.

Shafali Verma foi eleita “Jogadora do Jogo”, pelo seu desempenho completo — tanto com o bastão quanto com wickets decisivos.

Destaques — Recordes e conquistas marcantes

• Smriti Mandhana terminou o torneio como a maior pontuadora, com 434 corridas, superando o recorde anterior.
  

• Shafali Verma, com 87 corridas na final, alcançou a melhor marca de uma opener indiana numa final de World Cup feminina.
  

• O título é o primeiro troféu mundial do críquete feminino indiano, um marco histórico para o desporto e para milhões de adeptos.

O impacto e o significado da vitória

A conquista representa muito mais do que um título: simboliza reconhecimento, persistência e ascensão do críquete feminino ao palco global.

Para muitas jovens atletas, este triunfo é inspiração e prova de que o talento feminino tem espaço e valor no desporto de elite.

A final também quebrou recordes de audiência, confirmando o crescimento do interesse mundial pelo críquete feminino e consolidando a Índia Women como uma nova potência do jogo.